Poema de Armando Nogueira sobre o goleiro Diego, mas vale para Carlão e Gian
terça-feira, 26 de abril de 2011
26/04, Dia do Goleiro
26/04, Dia do Goleiro |
Publicado em 26 de abril de 2010 Por Luiz Vetere * |
Assim como o Dia da Sogra, quase ninguém se lembra de comemorar o Dia do Goleiro. Portanto, nada mais justo do que prestar essa homenagem antecipada ao jogador que na maioria das vezes (a não ser quando é o goleiro do nosso time), impede o grito de gol das torcidas mundo afora. Aquele que se impõe como o próprio contra-senso do futebol, capaz das defesas mais improváveis aos frangos mais humilhantes. |
Há casos de goleiros que não saem da nossa memória. Como não se lembrar dos belgas Preud’homme e Pfaff ou dos italianos Zenga e Dino Zoff? Todos grandes goleiros, assim como o espanhol Zubizarreta e o alemão Schmeichel. |
Não é de hoje que o Brasil vem produzindo magníficos goleiros: Castilho, Gylmar dos Santos Neves, Manga, Leão, Raul, Taffarel, Marcos, Rogério Ceni, Júlio César.... Desde Barbosa, nosso goleiro em 1950, até os dias de hoje, o Brasil evoluiu muito na posição, podendo ser considerado hoje um celeiro destes jogadores. O próprio Barbosa, crucificado na derrota para o Uruguai na copa supra-citada, era um excelente goleiro, nas palavras do mestre Armando Nogueira: “Certamente, a criatura mais injustiçada na história do futebol brasileiro. Era um goleiro magistral. Fazia milagres, desviando de mão trocada bolas envenenadas. O gol de Gighia, na final da Copa de 50, caiu-lhe como uma maldição.” E como não falar de Rinat Dasaev, arqueiro da extinta União Soviética? Embora tenha sofrido com a seleção brasileira na Copa de 82, era um daqueles guarda-metas que ganhava os jogos com suas defesas. Dos que vi atuar, o mais completo. Frio e decisivo, rápido e explosivo, técnico e enorme. Certos goleiros, mais do que inesquecíveis, marcaram época em sua geração e são e serão lembrados eternamente. Gordon Banks foi o inglês que, na Copa de 70, defendeu a cabeçada indefensável de Pelé; atuou no English Team entre 1963 e 1972, ano em que, devido a uma fatalidade, um acidente automobilístico o fez perder parte da visão de um olho, abreviando sua gloriosa carreira. Ladislao Mazurkiewicz também disputou a Copa de 70 pelo Uruguai, além das copas de 66 e 74. Até hoje é tido como o melhor goleiro uruguaio de todos os tempos; defendeu o Atlético Mineiro e o Penarol-URU. Às vesperas da copa de 70, era considerado o melhor do mundo. No Brasil x Uruguai da mesma copa, foi protagonista de um lance inesquecível: sofreu um drible desconcertante de Pelé, na entrada da área, que acabou chutando para fora. A Alemanha, país tradicional na posição de goleiro, revelou ao mundo Seep Mayer. Excelente técnica, defesas arrojadas e um reflexo impressionante, fizeram do “anjo irônico” um dos melhores jogadores da Copa de 74, quando a Alemanha Ocidental, com um time inferior a Holanda, sagrou-se campeã, graças principalmente as várias defesas do “gato”, outro de seus apelidos. |
Impossível não falar de Lev Yashin. O “Aranha Negra” tinha esse apelido devido ao seu uniforme sempre todo preto; segundo a lenda, Yashin defendeu cerca de 150 pênaltis em toda a carreira, além de não ter sofrido gol em 270 jogos. Para se ter a verdadeira dimensão da importância do arqueiro russo, basta dizer que em 1971, quando se aposentou, a FIFA resolveu homenageá-lo com uma medalha de ouro especial, por sua extraordinária contribuição ao esporte. Não apenas grandes goleiros, mas também folclóricos, não necessariamente nessa ordem. Como não recordar o mexicano Jorge Campos? Espalhafatoso no campo e na indumentária, gostava de jogar na linha e cobrar penaltis, além de ser baixo para a posição. René Higuita, goleiro colombiano, ficou mais conhecido pelo seu estilo irresponsável de jogar do que pelas belas defesas, embora tenha dado nome a “defesa do escorpião”, em que se jogava para frente defendendo a bola com os pés. Ganhou manchete mundial na Copa de 90 no jogo contra Camarões, quando tentou driblar Roger Milla e perdeu a bola, ocasionando o gol que eliminou sua seleção. E o que dizer de José Luis Chilavert? Extrovertido, provocador e artilheiro, o goleiro paraguaio se detacou por marcar 63 gols em sua carreira, sendo 45 de penalti, 15 de falta e 3 com a bola rolando; atuou na seleção de seu país e no clube argentino Velez Sarsfield, onde ganhou vários títulos, entre eles a Libertadores e o Mundial Interclubes. Cada qual a seu tempo, com seu estilo e a sua maneira, todos marcaram e marcam gerações. Transformaram-se em verdadeiros ícones, ídolos e referências para o torcedor de futebol. Elaborei uma pequena e modesta lista dos 10 maiores goleiros, incluindo apenas os que vi jogar: 10º. Zubizarreta; 9º. Pfaff ; 8º. Van der Sar; 7º. Petr Cech; 6º. Schmeichel; 5º. Julio César; 4º. Buffon; 3º. Taffarel; 2º. Preud’home; 1º. Rinat Dasaev. |
domingo, 27 de março de 2011
Primeira Vitória do ano
Uma apresentação de luxo de todos os atletas do DNA. Isso define a peleia contra o bom time da Benoitt, antiga casas Bahia. O jogo começou duro e pegado, mas, a partir do momento que o árbitro Pena mostrou a que veio e os atletas resolveram jogar bola, falou mais alto a experiência do DNA. O time se fechou e só saiu na boa. Com a vantagem no placar, escapava no contragolpe levando grande perigo ao adversário. O jogo ficou em 8 a 3 a favor do DNA. Os gols eu não sei quem fez, afinal o Gian que combinou de me mandar os goleadores dos jogos, até agora não fez. Manda isso seu merda!!!!
sábado, 19 de março de 2011
Sete homens e um destino
Tal qual Yul Brynner, EliWallach, Steve Mcqueen, Charles Bronson, Horst Bucholz, James Coburn e Robert Vaughn no filme Sete Homens e um Destino o DNA reinicia sua jornada de 2011. Diferentemente do filme onde 7 mercenários são contratados para uma missão de proteção a um vilarejo, no caso do DNA são 7 atletas em busca da cerveja mais gelada após o jogo. Pode parecer que trata-se de um gesto de pouca nobreza, mas lembre-se que para chegar no bar do Alcides é preciso correr 1 hora, tomar banho e subir as escadas, o que convenhamos está cada vez mais difícil com o preparo físico demonstrado na quadra. Chegar ao bar está se tornando uma façanha digna dos 300 de Esparta!!! Vamos ao que interessa, a primeira partida de 2011...
Atletas novos e outro nem tanto se apresentaram no plantel 2011. Bagé, o homem que foi buscado no interior veio para qualificar o plantel, vestindo pela primeira vez o manto sagrado do time do DNA. Rato está voltando ao grupo após uma longa parada... quando saiu do DNA era um camundonguinho, hoje está se apresentando como um ratão da rodoviária, crescido e bem alimentado. O jogo, por ser o primeiro do ano, foi muito difícil, mostra isso o placar de 5 a 5. O cansaço foi o grande inimigo, fazendo com que o banco fosse procurado o tempo todo pelos atletas. Marcelinho teve boa atuação na armação do jogo e salvou um gol certo com o nariz; Bagé foi bem na estréia e promete muitos gols para o ano; Calota foi regular e cnsou, mas compensou com a qualidade de uma bucha do meio da quadra; Bira teve grande presença e saiu do banco para um gol importante; Rato movimentou-se até onde o fôlego permitiu 2 minutos de jogo e sentiu o ritmo de jogo... ainda assim, foi importante segurando a bola no segundo tempo. Gian, que jogou no gol substituindo Carlão que segue com a coluna podre, foi o personagem do jogo e merece o destaque. No início toma um gol que deixa o time desesperado mas recupera-se com grandes defesas durante a partida. Como se não bastasse, com o resultado de 5 a 4 contra, tal qual Rogério Ceni sai a dribles do gol e mete uma patada no canto direito do goleiro adversário empatando o jogo. Para consolidar, no último lance, quase ao tilintar do apito, salva uma bola cara a cara que somente Pete Schmaichel buscaria... uma defesa digna de copa dos campeões da Europa. O goleiro Gian foi entrevistado ao final da partida: -" Nessa última defesa, senti que era o Japão e um TSUNAMI vinha em minha direção, só que eu parei a onda assassina com minhas mãos de aço!!!" Comentou ele com muita humildade.
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